domingo, 29 de abril de 2012

Impressão Reversa




Miquéias 7.14-20
Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus (Ef 1.7)
Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, estão trabalhando em um método de "impressão reversa", que permite remover a tinta impressa em uma folha de papel para reutilizá-lo. A solução pode revolucionar a forma de reciclagem de papel atualmente. Os pesquisadores afirmaram que criaram uma maneira de evaporar a tinta de páginas que tenham sido impressas com toner, permitindo a impressão de novo conteúdo nelas.

Quando ouvi esta notícia logo veio a minha mente o que Deus faz conosco. Deus nos limpa perdoando nossos pecados. Ele faz evaporar as manchas do pecado escritas nas páginas das nossas vidas e nos da possibilidade de escrever uma nova história a cada dia.  
Muitas pessoas pensam que é impossível uma ação tão intensa de Deus na transformação de sua vida. Acreditam que seus pecados são tantos que não existe mais esperança de mudança. Saiba que perceber que existe muita coisa errada em nossa vida já é um bom começo. É exatamente para aqueles que reconhecem que são pecadores que Cristo realiza sua obra de restauração.
Miquéias faz a pergunta retórica: Quem é comparável a ti, ó Deus? Miquéias mostra que a característica marcante que faz Deus diferente de qualquer outro é o seu perdão. Deus nos ama e mostra seu amor nos concedendo sua misericórdia. Deus perdoa os pecados, esquece as transgressões, lança nossos pecados nas profundezes do mar. Ele tem prazer em mostrar seu amor.
Este amor misericordioso nos acompanhará sempre. Quando pecamos, mas depois reconhecemos nosso pecado e confessamos, Ele nos perdoa. Podemos viver de consciência limpa diante de Deus e dos homens. Com a ajuda de Deus podemos viver de uma maneira honrosa, praticando o que é agradável a Deus.  
Abandone os maus pensamentos e os caminhos ruins. Volte para o Senhor, Ele terá misericórdia de você e dará o seu perdão.  

Não duvide de Deus, Ele pode mudar sua vida.

Rev. Hebert dos Santos Gonçalves

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Firmeza Inabalável





Por Revista Ultimato
Não haverá sobrevivência religiosa se não houver firmeza.
Daí a veemente exortação de Paulo: "Sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor" (1 Co 15. 58).
Sem firmeza ninguém suporta a pressão da carne, a pressão do curso deste mundo e a pressão do diabo. Sem firmeza ninguém suporta a provação, a provocação e a tentação.
Sem firmeza ninguém suporta certas circunstâncias, certos acontecimentos e certos lugares. Sem firmeza ninguém suporta a dor, a doença e a morte.

Sem firmeza ninguém suporta a tristeza, a depressão e o estresse.
Sem firmeza ninguém suporta o vazio, a solidão e a saudade.
Sem firmeza ninguém suporta o imprevisto, o revés e a ruína.
Sem firmeza ninguém suporta a indiferença alheia, o desamor e o ódio.
Sem firmeza ninguém suporta a crise da adolescência, a crise da maioridade e a crise da terceira idade.
Sem firmeza ninguém suporta a falta de emprego, a falta de dinheiro e a falta de comida.
A ausência de firmeza explica o abandono da fé, o abandono da esperança, o abandono do entusiasmo e o abandono do compromisso evangélico da parte de não poucos cristãos, depois de um razoável período de fidelidade a Cristo.
É como cantamos: "Quantos, que corriam bem,/ De ti longe agora vão!/ Outros seguem, mas também/ Sem calor vivendo estão".
Sem firmeza a fé não consegue desafiar o tempo. O tempo é a maior prova da autenticidade e da firmeza da fé.
Jesus menciona este fato na parábola do semeador. O que aceita a Palavra com alegria mas não se preocupa com o crescimento da raiz terá fé de pequena duração: "Quando surge alguma tribulação ou perseguição por causa da Palavra, logo a abandona" (Mt 13.21).
De onde advém a firmeza inabalável? Uma das mais poderosas nascentes da firmeza é a compreensão da verdade ouvida ou lida.
Não é apenas a fé que "vem por ouvir a mensagem" (Rm 10.17). A firmeza também vem da exposição bíblica.
Só depois de discorrer empolgadamente sobre a ressurreição de Jesus e a decorrente ressurreição dos mortos, só depois de demonstrar que a morte foi tragada pela vitória ou absorvida na vitória de Jesus, é que Paulo dirige seu apelo aos coríntios:
“Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale” (1 Co 15.58, NVI).
O apóstolo havia acabado de dissecar o tema da ressurreição, de demonstrar a ressurreição de Jesus, de cimentar a ressurreição dos mortos com a ressurreição de Jesus, de declarar que Jesus está colocando debaixo de seus pés todas as estruturas malignas e todos os responsáveis por elas, de explicar a natureza do novo corpo ressuscitado, de lembrar que os que estiverem vivos por ocasião da vinda de Jesus terão seus corpos subitamente transformados e de declarar a vitória espetacular de Jesus sobre a morte.
Essa última informação é rica demais: "A morte foi absorvida na vitória" (tradução de A Bíblia de Jerusalém). Em outras palavras, a morte foi chupada, exaurida, esgotada, consumida, engolida, arrebatada na vitória de Jesus.
Ora, depois de todas essas lembranças, Paulo, então, conclama: "Assim, irmãos bem-amados, sede firmes, inabaláveis, fazei incessantes progressos na obra do Senhor, cientes de que a vossa fadiga não é vã no Senhor".
A firmeza inabalável, que resiste todos os embates em todo tempo, depende também da prática cristã.
Basta ouvir o ensino de Jesus: "Quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha". (Mt 7.24-25, NVI.)
Essa aliança de doutrina e prática, de fé e vida, de conhecimento e obras, de revelação e realização, de alvo e busca — é responsável por uma firmeza inabalável, da qual nenhum cristão sério e que deseja permanecer ligado a Jesus até à morte pode dispensar!

Hebert Gonçalves: Firmeza inabalávél
http://www.hebert.com.br/2012/04/firmeza...

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Páscoa e liberdade



Por Mauro Meister
Tanto para o povo hebreu, que viveu durante 430 anos no Egito - quase todo esse tempo em regime de escravidão -, quanto para os cristãos, a Páscoa tem um significado essencial: libertação. Aproveitando-nos do tempo e da época em que, com grande estardalhaço de coelhos e ovos, se comemora a páscoa comercial que traz alguma esperança de livramento da opressão da crise econômica para muitos envolvidos no mundo dos negócios, convido o leitor a refletir sobre o significado básico desse precioso evento.

Quando se fala em libertação, presume-se que existe a liberdade, bem como o cerceamento dela. A sua existência carece de uma definição, até mesmo para que possamos começar a conversar. Assim, nem a liberdade está livre de uma definição que a resuma, conceitue e lhe dê significado além da própria palavra. O conceito libertário, tão propagado nas décadas revolucionárias do final do século passado, em que o homem almejava ser “uma metamorfose ambulante”, livre de leis, de conceitos e de opiniões formadas, tem provado ser uma ilusão e um caminho de degradação para a raça humana, pois a liberdade de um, nesse sentido, é a prisão de outros. A ideia de uma liberdade absoluta morre quando deixamos de defini-la. Logo, a liberdade só pode ser “liberdade para” ou “liberdade de”, mas nunca “liberdade” só.
A conhecida história da libertação dos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, registrada no livro do Êxodo (capítulo 12), mostra-nos estes dois lados da liberdade: “da” escravidão no Egito, onde eram oprimidos como etnia, e “para” adorar ao Deus de seus pais de maneira completa. Ali, o povo hebreu não só era escravo no corpo, mas escravo na mente, quando não tinha a liberdade de expressar a sua fé no Deus que havia se revelado aos seus antepassados e os convocava para a adoração verdadeira. O povo era escravo dos ídolos do Egito em suas mais variadas formas, fossem eles ídolos religiosos, culturais ou econômicos. Nem a liberdade de serem fecundos tinham, pois o soberano da nação mandou assassinar todas as crianças do sexo masculino que nascessem de mães israelitas (Êxodo 1.15).
A sua saída do Egito às pressas, depois que seus exatores foram fustigados pela mão de Deus, mostra-nos com clareza que a “liberdade de” tem como propósito a “liberdade para”. Disso os que foram libertados nunca poderiam esquecer, senão tornar-se-iam escravos mais uma vez. Deus lhes proveu uma maneira de manter isto vivo na memória: o povo poderia desfrutar da liberdade obedecendo ao que lhe era ensinado. Deveriam, todos os anos, reunir-se e celebrar a libertação comendo pães sem fermento durante uma semana, acompanhados de ervas amargas e com a carne de um cordeiro sem defeito, imolado para a ocasião especial. O pão lhes lembraria a rápida fuga, sem o tempo para a preparação do pão com fermento, quando deixaram um país e toda uma vida de escravidão para trás. As ervas seriam a lembrança do amargor de ser escravo e não ter liberdade “de” e “para”.(Êxodo, capítulo 1, versos 13 e 14a: “então, os egípcios, com tirania, faziam servir os filhos de Israel e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão”). O sangue do cordeiro seria passado nas portas, lembrando-lhes que a sua liberdade foi a custo de sangue e intervenção divina. Assim também lembrariam que não deveriam escravizar outras pessoas.
Pouco mais de um milênio depois da primeira Páscoa, um homem chamado Jesus (em hebraico, Josué), nascido na cidade de Belém da Judeia (que foi o berço do grande rei Davi) e criado no vilarejo de Nazaré (lugar desprezado na “Galileia dos gentios”), celebrava a Páscoa em Jerusalém junto com outros doze que o seguiam por toda parte. Sabemos que havia pão e vinho à mesa. Provavelmente serviu-se o cordeiro assado, conforme mandava a lei. Supomos que, por obediência, afinal não houve outro que fosse obediente como Jesus, as ervas amargas estivessem no centro, lembrando-lhes a escravidão passada e a amargura presente. Viviam na Terra Prometida, mas não tomaram posse dela. Tinham suas casas, mas não as possuíam. Criavam seus filhos na religião, mas não eram livres para servir ao Deus verdadeiro. Não eram estrangeiros, mas continuavam escravos. Quase todo o povo sabia dessa amarga realidade, mas poucos ousavam articular as palavras que a revelasse. Seus líderes religiosos mentiam a si mesmos dizendo: “somos descendência de Abraão e jamais fomos escravos de alguém” (João 8.33). Eram escravos do seu próprio orgulho. Tinham os olhos cegos e o coração endurecido (Isaías 6.10), como o de Faraó, que não os deixara sair do Egito.(Êxodo, capítulo 7, verso 13)
O homem que coordenava a celebração naquele pequeno refeitório tinha uma clara missão: ensinar de maneira definitiva o significado da liberdade, exemplificar de maneira encarnada o que é ser livre e efetivar a libertação daqueles que viessem a conhecer a verdade.(Evangelho de João, capítulo 8, verso 32: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”) Como fez isso? Encarnando a própria Páscoa, experimentando o profundo amargor de ser condenado sem culpa e morto, tornando-se o próprio cordeiro pascal, o Cristo (que significa o ungido, escolhido por Deus).(“Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.” 1 Coríntios 5.7). Assim, o Cordeiro Pascal veio trazer “liberdade para” que o ser humano pudesse ser, amar, servir e conhecer a verdade. E “liberdade do” pecado escravizante que cega e não permite ao indivíduo saber, sequer, que é escravo. Não é liberdade absoluta, no sentido pretendido pelo modernismo e pós-modernismo, mas relativa e condicionada à verdade absoluta que a define. Parte fundamental do sentido de liberdade está no respeito ao próximo, que é amar ao próximo como a si mesmo, mas isso é fruto de servir a Deus, amando-o do todo coração, força, alma e entendimento.
Como celebramos a liberdade cristã na Páscoa? Conhecendo a Verdade, amando a Deus e ao próximo, obedecendo àquele que nos ensinou a fazer, em memória dele, a encenação daquela última ceia pascal de que Ele mesmo partilhou. Repetindo-a por que Ele disse que estaria conosco até a consumação dos séculos.


domingo, 1 de abril de 2012

Aprendendo a Ser Amado



O amor de Deus não depende do nosso. A abundância do seu amor não aumenta o dele.
A falta do seu amor não diminui o dele. Sua bondade não aumenta seu amor nem sua fraqueza o dilui.
Deus te ama simplesmente porque escolheu fazer assim.
Ele te ama quando você não se sente amável.
Ele te ama quando ninguém mais te ama. Os outros podem te abandonar, rejeitar e ignorar, mas Deus sempre te amará. Sempre. Não importa o que aconteça.
Esta é a sua promessa: "Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí (Jeremias 31:3).
Se Deus tivesse uma agenda de compromissos (caso precisasse ter uma), o seu nome estaria em todas as páginas... Ah! Que bom saber que Deus não se esquece de nós!!
Acordar sentindo-se amado é um sentimento que nenhuma fortuna do mundo pode comprar... Quando as coisas vão mal, quando algo dá errado, quando nos sentimentos impotentes, incapazes e fracassados, sentir-se amado não traz um senso de profunda realização? Ora, agora imagine acordar e passar o dia convicto de que Deus, o Criador e Sustentador de todas as coisas, ME AMA com AMOR ETERNO? Isso não deveria verdadeiramente produzir um impacto poderoso na nossa vida?
No amor dEle,
http://reveziolima.blogspot.com/2009/09/.. 

No dia da angústia






"Eu sou Deus, o teu Deus...invoca-me no dia da angústia: e te livrarei, e tu me glorificarás." (Salmo 50.7,15)
1. A ocasião: "No dia da angústia..."Todos sabemos, por experiência própria, que angústia é um sentimento terrível de ansiedade, apreensão, agonia, aperto; uma inquietude profunda que oprime o coração. As causas são variadas: um acidente, um assalto, a perda do emprego, a queda das Bolsas, o término do namoro, o divórcio, o pecado, a culpa... "Se te mostras fraco no dia da angústia, a tua força é pequena" (Provérbios 24.10).

2. O convite: "Invoca-me..." Deus sabe da nossa angústia. E quer que lhe falemos a respeito, que Lhe peçamos ajuda ou socorro. Esta é a primeira coisa que devemos fazer num dia assim, tão terrível. "No dia da minha angústia procuro o Senhor; erguem-se as minhas mãos durante a noite, e não se cansam..." (Salmo 77.2). "O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia, e conhece os que nele se refugiam" (Naum 1.7).
3. A promessa: "...te livrarei..." Quem fez a promessa? Deus, o Senhor, o Todo Poderoso! Ele é fiel! Cumpre Suas promessas. Pode ser que o socorro nos chegue de modo diferente do esperado, mas é certo que chegará. A Bíblia está cheia de testemunhos de pessoas angustiadas que experimentaram o socorro do Todo Poderoso. O Salmo 107, intitulado Deus salva de todas as tribulações, descreve situações aflitivas variadas por que passou o povo de Israel e, em cada caso, afirma: "Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e Ele os livrou das suas tribulações" (vs. 6,13, 19,28).
4. O resultado: "E tu me glorificarás!" Glorificamos a Deus com ações de graça, com adoração, com louvor, e testemunhando perante irmãos e amigos o Seu poder e a Sua bondade. Outra vez, o exemplo de Davi. Ele escreveu: "Esperei confiantemente pelo Senhor, Ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro. Tirou-me de um poço de perdição, dum tremedal de lama; colocou-me os pés sobre uma rocha e me firmou os passos. E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão, e confiarão no Senhor... São muitas, Senhor Deus meu, as maravilhas que tens operado... Proclamei a Tua fidelidade e a Tua salvação; não escondi da grande congregação a Tua graça e a Tua verdade" (Salmo 40.1-3, 10). Isto é glorificar a Deus.
Você está vivendo um dia de angústia? Ore. Invoque o Senhor. Peça a Sua ajuda, o Seu socorro. Ele prometeu ouvir e socorrer. Depois, não se esqueça de agradecer, de testemunhar, de glorificá-Lo!        


Hebert Gonçalves: No dia da angústia: "Eu sou Deus, o teu Deus...invoca-me no dia da angústia: e te livrarei, e tu me glorificarás." (Salmo 50.7,15) 1. A ocasião: "No dia d...