sexta-feira, 30 de março de 2012

Esperança



Por Daniel Schwartz 
Romanos 5.1-5

Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor (Jr 17.7 ARA).

Dizem que a esperança é a última que morre! Mas se realmente a nossa esperança morrer, o que nos resta? Segundo o que a Bíblia nos mostra, a esperança não morre jamais. O texto de hoje nos ensina que por meio da fé em Jesus Cristo temos paz com Deus. Talvez você esteja procurando paz na sua vida. Quem sabe no seu trabalho, dentro de sua casa com a sua família, no casamento, na sua vizinhança. Todos buscam por paz, mas não sabem onde encontrar. O mundo em que vivemos é imenso, mas em nenhum lugar encontraremos a "paz", pois parece que cada dia mais somos bombardeados por tribulações e aflições. É somente por meio de Jesus Cristo que alcançamos a paz de Deus, que permanece em nossa vida mesmo quando vivemos rodeados por essas turbulências. Cristo disse aos seus discípulos que eles passariam por tribulações no mundo em que vivem, mas eles não deveriam perder a esperança, pois Jesus venceu este mundo (Jo 16.33). Nós nunca encontraremos uma paz que faça cessar as guerras, as brigas ou a violência. Enquanto vivermos, os conflitos farão parte da nossa vida. Mas Deus quer nos mostrar por meio da sua Palavra que podemos ter a certeza de que, mesmo passando por momentos difíceis, o Senhor é maior do que qualquer problema. E é para essa compreensão que a esperança quer nos levar. Crer que em qualquer situação da nossa vida teremos um Deus que estará ao nosso lado para suportar conosco sejam quais forem as nossas dificuldades. Às vezes questionamos a vida e até mesmo a Deus quando passamos por certas situações difíceis, mas como o texto de hoje nos afirma: tribulação perseverança experiência esperança. E é esta esperança que nos sustentará, vivendo confiantes de que o nosso Deus estará conosco em todos os momentos. Feliz é aquele que deposita a sua esperança no Senhor.  Em Deus a nossa esperança não morre jamais!
Hebert Gonçalves: Esperança: Por  Daniel Schwartz  Romanos 5.1-5 Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor (Jr 17.7 ARA)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Água Viva


 

João 4.5-14
Com alegria vocês tirarão água das fontes da salvação. (Is 12.3)
O teólogo John S. Dunne conta que um antigo grupo de marinheiros espanhóis alcançou o continente sul-americano depois de uma viagem árdua. As caravelas navegavam pelas águas do rio Amazonas, uma extensão de água tão imensa que os marinheiros pensaram ser a continuação do Oceano Atlântico. Nunca lhes ocorreu beber daquela água, uma vez que imaginavam ser salgada e, em decorrência disso, alguns desses marinheiros morreram de sede. Parece inacreditável que pessoas possam ter morrido de sede estando tão perto de tanta água.

Nos dias de hoje não é muito diferente. Por todo lado vemos pessoas falando de Deus, pregando, cantando, distribuindo livros, mas, mesmo assim, diariamente pessoas estão morrendo sem a salvação. Estão tão próximas do Deus da água viva, mas estão morrendo de sede.
Isso ocorre porque muitos estão tentando matar sua sede em cisternas rachadas como diz Jeremias (Jr 2.13). Pessoas que abandonaram a Deus e estão cavando as suas próprias cisternas, como que tentando matar a sede com água salgada. Buscando satisfação para a vida em distrações momentâneas, não se importando em cometer pecados, agindo de forma que desagrada a Deus. Muitos também estão buscando a Deus na cisterna rachada dos falsos pastores, homens que a Bíblia chama de fontes sem água e névoas impelidas pela tempestade (2 Pe 2.17). 
Jesus diz para a mulher samaritana: “Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Jesus declara que só Ele é capaz de dar a água da vida. Se estamos navegando por este mundo como marinheiros sedentos em busca de água, devemos saber que bem perto de nós correm rios de água viva. No lugar de tristeza, do medo de morrer sem água, podemos com alegria tirar água das fontes de salvação. A promessa de Deus é derramar seu Espírito e bênçãos sobre o seu povo. Derramar água sobre o sedento.   

Confie em Deus, tenha sede de Deus, busque intensamente a água da vida.
http://www.hebert.com.br/2012/03/agua-vi...

segunda-feira, 26 de março de 2012

A GRAÇA É SUFICIENTE



Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
Quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho? por isso falei do que não entendia; coisas que para mim eram demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia. Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderas.Com os ouvidos eu ouvira falar de ti;mas agora te vêem os meus olhos.Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza”. (Jó 42.2-5)

O capítulo 42 de Jó nos mostra um homem que se prostra em adoração diante do Deus Soberano. Os entulhos dos questionamentos fundamentados no seu egoísmo são retirados à medida que Jó tem uma percepção do amor de Deus que é eterno e que, por isso, o atrai com benignidade ( Livro do profeta Jeremias 31.3). Jó se cala, porque se encontra com o Deus cujo Amor Eterno o envolve em tal medida que as explicações, requeridas em boa parte do livro, agora se tornam desnecessárias.
No encontro com o Deus que vem ao seu encontro, Jó aprende que Deus está mais longe e mais alto do que a religiosidade humana. A experiência com Deus, ao olhar para a Sua face –linguagem que opõe a religiosidade superficial à experiência da conversão genuína, faz com que os questionamentos percam o sentido. Aquele que esperava sair do cadinho como do ouro puro” (Jó 23.10), se prostra em adoração (Jó 42.6)
A fé que nasce na graça é a que Jó conhece no encontro com Deus. É amar a Deus não pelo que Ele Lhe concede, mas por aquilo que Ele é. A fé oriunda da Graça nos faz lançar o olhar para a face de Deus a fim de conhecê-LO, e não para as Suas mãos, a fim de receber algo.
A experiência de Jó não pretende explicar e pôr um fim ao problema do sofrimento humano. As respostas que Jó esperava receber de Deus não lhe são dadas. Ao invés de respostas, ouve-se um turbilhão de perguntas às quais não pode responder. Jó, assim, descobre qual é o seu lugar! O falador e inquiridor se transforma no homem silencioso, imerso na experiência do conhecimento da soberania de Deus. Jó se dá conta que o trono do Universo não está vazio. Todas as coisas estão no controle daquele que tudo pode e cujos planos não podem ser impedidos.
A necessidade de explicação dá lugar à participação, à comunhão, à experiência com o Soberano Senhor e Criador de todas as coisas. Tal participação, é verdade, “não desfaz o enigma do sofrimento no universo, mas permite ao homem viver. Ele não está mais prostrado pelo escândalo. Não está mais fascinado pelo nada. A sua fé o liga ao Ser. Ele vive na perspectiva da sola gratia”. (Dr. Samuel Terrien)
Não é intenção do livro de Jó resolver o problema do sofrimento, mas mostrar o triunfo da fé que repousa na graça quando do despojamento completo do eu. Jó prenuncia, portanto, séculos e séculos antes do Apóstolo Paulo, a doutrina cristã de que a graça é suficiente quando somos privados das demais coisas! (2 Coríntios 12.9)
“Ó Senhor, tu sabes o que é melhor para nós, faça-se aquilo que te aprouver. Dá o que quiseres, na quantidade que quiseres e no tempo que te aprouver. Faze de mim como achares melhor e o que mais te agradar. Põe-me onde quiseres, e trata comigo em tudo de acordo com o que tu queres. Eis-me, o teu servo pronto para tudo, pois eu desejo não viver para mim mesmo, porém para ti; e quem me dera fazer isto digna e perfeitamente” . (Thomas à Kempis – 1379-1471).

Rev. Ézio Martins de Lima

sábado, 24 de março de 2012

Adoração



 “Dirigiu-se Jesus ao fariseu e lhe disse: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. Ele respondeu: Dize-a, Mestre.  Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinquenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais?  Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem. E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos.Não me deste ósculo; ela, entretanto, desde que entrei não cessa de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés.  Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama. (Lucas 7.40-47)

Jesus estava num banquete protocolar na casa de um fariseu, quando uma mulher sem identidade resolveu prestar o seu culto àquele que a perdoou por inteiro. Ela não se intimidou com as formalidades e nem ficou refém dos preconceitos moralistas dos fariseus. Ela sabia de fato quão grave era o seu pecado e quão grande foi o seu perdão, por isso expressou o seu sincero amor a Deus. “Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (João 4.23).
A adoração dessa mulher revela sua profunda gratidão. A adoração ao Senhor Jesus Cristo é consequência da maior gratidão. A maior gratidão é o resultado do maior perdão. O maior perdão é por causa da existência dos maiores pecados. Os maiores pecados são produtos dos piores pecadores. Os piores pecadores são aqueles que, perdoados, se tornam adoradores agradecidos que se veem aceitos e acolhidos incondicionalmente pela graça do Salvador gracioso.
A adoração, assim, não é a sobra do nosso tempo, nem os resíduos dos nossos bens, tampouco o restante do nosso ser cansado e exaurido perante o Senhor, depois de um dia cheio de atividades sociais ou de trabalho. Deus não recebe esmola ou sobejo de uma vida dividida em agradar a muitos senhores. Adorar é a essência da existência do pecador que, consciente de ter sido alcançado pela graça, não esconde nada diante do seu Senhor. A miséria do nosso pecado e a grandeza do perdão que Jesus nos concede são os elementos principais que nos levam a adorá-lo sem reservas.
Simão, o fariseu que recepcionava Jesus em sua casa, não conseguia perceber a adoradora abrigada naquela pecadora desprezível, porque os seus olhos poluídos de si mesmo só viam os seus pecados.  Jesus, o reto árbitro que não julga as aparências e anota apenas o que vem do coração, compreendeu o juízo de valor que procedia daquele | “santo envernizado” e o confrontou:Simão, uma coisa tenho a dizer-te. Ele respondeu: Dize-a, Mestre. Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinquenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? (Lucas 7.40-42)
Como um bom judeu, Simão era ótimo em cálculo. “Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem” (Lucas 7.43). Jesus apreciou a resposta de Simão, posto que ele havia percebido que há um maior perdão para aquele que tem uma maior dívida. Isto pode muito bem significar que o maior pecador perdoado será sempre o mais agradecido dos adoradores.
A falta de compreensão da seriedade e abrangência do pecado é o principal responsável pela deficiência na estimativa da grandeza do perdão. O verdadeiro adorador é sempre uma pessoa totalmente indigna que se percebe realmente perdoada e aceita por uma graça plena e incondicional.
Quanto mais alguém alcançado pela graça se expõe à luz do evangelho, mais percebe em si as falhas decorrentes da natureza pecaminosa. Quanto mais se vê pecador, mais almeja a santidade. Quanto mais sobe a montanha da santidade, mais adquire consciência do seu pecado. Quanto mais consciência do seu pecado, mais carência da plenitude da salvação. Quanto mais necessidade da plenitude da salvação, mais se expõe à luz do Evangelho e mais a vida cristã se torna totalmente dependente da suficiência de Cristo, e, consequentemente, mais intensa será a adoração.
A ausência da verdadeira adoração vem sempre em consequência da falta de visão de quem somos de fato e de quão grave é o nosso pecado, bem como da falta de revelação de quem é o Senhor Jesus Cristo e seu perdão irrestrito e eterno.
A religião farisaica dá banquetes para Jesus, mas não consegue prestar um culto verdadeiro. Uma coisa é a cerimônia formal, outra bem diferente é o coração grato diante da exuberância da graça.  A crise da igreja atual é uma crise de adoração. A escassez da visão de Cristo e de sua obra consumada no Calvário é a causa da ausência da verdadeira adoração, por isso vemos muitos se prostrando em cultos falsos diante de alguém que não é Deus, e fazendo do altar um espetáculo bizarro e patético. Estamos sempre em perigo diante da liturgia à criatura. “Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus”. (Apocalipse 19.10)
Maior tempo na presença de Cristo adorando trará melhores tempos em companhia dos nossos irmãos. Precisamos de um ciclo de mutação que nos leve da comunhão com Deus para a companhia dos homens e nunca da companhia dos homens para a comunhão com Deus como temos feito atualmente. A fraqueza da nossa vida espiritual é que somos demasiadamente antropocêntricos e não Cristocêntricos. O nosso culto, infelizmente, quase sempre visa agradar aos homens e não glorificar ao Senhor.
Enquanto Simão procurava servir a Cristo com o seu jantar, a mulher pecadora o adorava acima de qualquer pretexto. A verdadeira adoração é o resultado de um profundo reconhecimento. Essa intensa gratidão é o produto de um perdão irrestrito e essa remissão completa é uma obra absoluta do Salvador soberano e suficiente.
Aleluia pelo valor da adoração movida pelo Espírito Santo e que se baseia tão-somente no plano da redenção de Deus Pai, consumada na cruz por Jesus Cristo, O Filho Eterno, que faz com que pecadores redimidos sejam chamados de “adoradores eleitos”.

No amor dAquele que nos amou primeiro,
Ézio Lima, pr

terça-feira, 20 de março de 2012

Animo e Sabedoria




Ter bom ânimo é ter um espírito focado na fé, esperança e no amor, tudo isto em Confiança no amor de Deus por nós.

       Esse bom ânimo é uno em seu olhar e sentir, pois, Tiago diz que o homem de ânimo dobre, duplo, não tem bom ânimo, sendo essa a razão dele ser inconstante em todos os seus caminhos.

     Bom ânimo, para Paulo, era poder suportar tudo sem perder a exultação da esperança; como quando nada tendo, ainda assim se sentia possuindo tudo; ou quando atentava não para as coisas que se vêem, mas nas que se não vêem, pois as que se vêem são temporais, e as que se não vêem, são eternas.

     Jesus sempre interrompia os medos com o brado de “tende bom ânimo”!
    Tiago diz que esse ânimo uno, e não dobre, pode ser adquirido mediante a oração, pois, se alguém pede e não duvida em seu coração, por esse exercício de fé, de não-dúvida, ele está dando o primeiro passo para um sentir uno. Onde há fé não há espírito dobre. E onde este está, ali a fé não fez ainda morada.

     O fruto de um ânimo uno e que caminha sem dúvida, embora não saiba nada, sendo este o supremo exercício da confiança como bem existencial, é que por meio desse único foco, o espírito aprende a sabedoria, visto que esta é resultado da simplicidade que, sem conflito algum, ouve, vê, entende, espera, confia, e jamais duvida do amor de Deus.

     O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, porém, seu melhor fruto, é que por ele seu possuidor ganha a serenidade da sabedoria. Ou seja: um bom ânimo!

    Nele, em Quem só é possível ter bom ânimo,

     Reverendo Caio Fábio D´Araújo.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Feijões ou Problemas?


Feijões ou Problemas?


Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia.
Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:
- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.
Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Você é um Semeador….


Quem planta árvores, Colhe alimento.
Quem semeia flores, Colhe perfume.
Quem semeia o trigo, Colhe o pão.
Quem planta amor, Colhe amizade.
Quem semeia alegria, Colhe felicidade.
Quem planta a vida, Colhe milagres.
Quem semeia a verdade, Colhe confiança.
Quem planta fé, Colhe a certeza,
Quem semeia carinho,
Colhe gratidão.
No entanto, há quem prefira,
Semear tristeza e colher desconsolo,
Plantar discórdia e colher solidão,
Semear vento e colher tempestade,
Plantar ira e colher desafeto.
Semear descaso e colher um adeus
Plantar injustiça e colher abandono.
Somos semeadores conscientes,
Espalhamos diariamente
Milhões de sementes
Ao nosso redor.
Que possamos escolher
Sempre as melhores,
Para que, ao recebermos
A dádiva da colheita farta,
Tenhamos apenas motivos
Para agradecer…

 http://estudoscristaos.com/2012/03/reflexao-crista-voce-e-um-semeador.html/trackback

Inauguração da Igreja Batista Nacional do Jardim Paquetá



Gostaria de convidá-los para a Inauguração da 


Igreja Batista Nacional do Jardim Paquetá, que


será realizada no dia 17-03-2012 as 20hs , Certo de 


contar com a presença de vocês !



Quadra 245 Lote 5 Jardim Paquetá- Planaltina GO

quinta-feira, 8 de março de 2012

quarta-feira, 7 de março de 2012

Os Paradoxos da Oração....




Não andeis ansiosos e agitados, correndo de um lado para o outro; o melhor a fazer é orar entregando  tudo nas mãos de Deus com alegria no coração.E a paz de Deus, que vai além da nossa compreensão, guardará nosso coração de coisas desnecessárias e manterá nossa mente no foco certo.  ( Epístola do apostolo Paulo aos Filipenses 4.6-7 
            Tradução livre do texto em grego)
Nosso tempo é marcado pela pressa, agitação e o estresse. Vivemos sob a ditadura das horas marcadas! Tal e qual o coelho do conto "Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, estamos sempre atrasados, sempre com pressa... e nem sempre sabemos o porquê ou em qual direção estamos indo!
Diagnosticamos que algo está errado com toda esta agitação! Nem sempre, contudo, sabemos qual a profilaxia capaz evitar ou nos curar das suas conseqüências. E há alguma?
A oração é o “SIM” que corajosamente a fé cristã procura dar a esta pergunta. E obviamente isto parece ser um paradoxo! Afinal, neste tempo de fast food, de relacionamentos virtuais e de pílulas que fazem de “quase tudo” (engordar, emagrecer... e até ser feliz!!), orar parece ser coisa de gente que não tem o que fazer! Até que começamos a orar e aprendemos que a oração nos leva mesmo viver inúmeros paradoxos. Eu particularmente gosto do paradoxo de que o tempo gasto com a oração me faz sempre ganhar tempo!
É neste tempo da agitação, da pressa, da insegurança e do medo, que somos chamados a voltar nossos olhos para Deus e reaprender a orar! Algumas pesquisas científicas têm demonstrado que a oração traz ótimos benefícios para a saúde integral do ser humano. Li o resultado de uma dessas pesquisas na qual o autor comprova, por exemplo, que pessoas que oram diariamente são mais felizes, menos ansiosas, menos propensas às cardiopatias e até sofrem menos resfriados!!
Nosso Deus é realmente maravilhoso! Além de conceder-nos o privilégio indizível, que é a Sua presença de Amor, ainda nos dá um pacote completo de benefícios!
E ainda há quem não crê!
  E ainda há quem não ore...  

Rev. Ézio Martins de Lima    

sábado, 3 de março de 2012

Senhor ensina-nos a orar...



Senhor ensina-nos a orar...

Senhor ensina-nos a orar...
“Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos seus discípulos lhe disse: ‘Senhor, ensina-nos a orar....” (Lucas 11.1)
Quanto mais oramos mais percebemos que não podemos dominar técnicas, pois não se aprende a orar com métodos ou modelos. Quanto mais oramos percebemos que o princípio que envolve a oração não é o dominar, mas o ser dominado. Não é estar no controle, mas ser controlado.
Por isso é preciso desconfiar de toda pessoa que se apresente como portadora de conceitos e métodos de oração. A Bíblia não apresenta métodos ou passos de como orar bem para conseguir os melhores resultados! A oração cristã, aliás, não tem relação alguma com as modernas técnicas da PNL (Programação Neurolinguistica) ou da confissão positiva. O livro dos Salmos, um livro de orações, apresenta-nos a oração como expressão viva de um relacionamento entre aquele que crê (inclusive com as suas crises de fé) e Deus, a fonte de todo bem, a causa e o alvo da oração.
A pobreza da oração em nosso tempo é que a reduzimos aos pedidos e às reivindicações, bem como a um mero ritual de palavras sem sentido e desconexas, resultado de um relacionamento raso ou inexistente com Deus. No primeiro caso, Deus é tão somente um provedor de benesses; no segundo caso, Deus é um mero conceito, ou no máximo um poder que se crê existir, mas com o qual não se mantêm nenhuma relação pessoal.
Haja vista que a oração é relacionamento, oramos bem quando nossa relação com Deus permeia toda nossa vida, e não apenas alguns compartimentos isolados de nossa existência. Tal e qual a amizade, a oração não se constrói com alguns segundos e nem se torna forte com encontros esporádicos e sem interesse pelo outro. Tal e qual a amizade, a oração, com todos os seus efeitos e privilégios, não se prova assim de relance, de passagem. Assim como a amizade, a oração é antes uma condição de vida – de vida constante e persistente– e os seus resultados se vão manifestando com o tempo. A grande dádiva que esperamos na oração é que Deus se dê a Si mesmo, em comunhão conosco. E o mais que Ele der será incidental e secundário.
Por isso, um Congresso de Oração pode ajudar-nos a compreender mais sobre a oração, mas não nos fará melhores oradores. Para aprendermos a orar precisamos sempre e sempre ser como os discípulos aos pés de Jesus, que na proximidade com o Mestre suplicam-Lhe: “Senhor, ensina-nos a orar...”. No amor dAquele que nos amou primeiro,   Ézio Martins de Lima, pr