Prezados irmãos e leitores.
Na cruz, Jesus deu-nos o exemplo de
perdoando unilateralmente, os seus algozes. Ninguém solicitou perdão, mas ele o
ofereceu gratuitamente. Da mesma forma, devemos perdoar os que nos ofendem, pois
muita vez o fazem sem saber o mal que isso poderá acarretar a nós. O apóstolo
Paulo escreveu: “Antes, sede uns para
com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também
Deus, em Cristo vos perdoou” (Ef 4.32). Na continuidade do texto, Paulo
afirma: “sede, pois imitadores de Deus,
como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou
a si mesmo por nós como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef
5.1-2). Será que estamos imitando a
Jesus na área do perdão? Temos amado como Ele nos amou? Temos nos entregado uns
aos outros em amor? Pense nisso
Jesus ensinou que o generoso e
constante perdão dos nossos pecados deve ser o resultado natural de nossa
compreensão do perdão que Deus estendeu a nós. Pessoas perdoadas devem perdoar
pessoas.
Na oração do Pai Nosso Jesus nos
ensinou a orar: “Perdoa as nossas
dívidas, assim como nós temos perdoados
os que nos devem” (Mt 6.12). Ele estava dizendo: “assim como você recebe o
perdão de Deus pelo mal que fez, não se esqueça de estender esse mesmo perdão
para os outros que tenham feito mal a você.” Uma coisa está ligada à outra.
Isso é importante, porque muitas vezes buscamos encontrar algo perfeito.
Queremos o marido perfeito, a esposa perfeita, a igreja perfeita, os amigos
perfeitos, os filhos perfeitos. Mas não encontramos a perfeição, porque as
pessoas que esperamos serem perfeitas são como nós. Elas são falhas. Nós todos
somos. Temos de reconhecer que pecamos e que as pessoas também pecam contra
nós. Devemos perdoa-las como nós fomos perdoados.
Certa vez um homem disse ao grande
pregador John Wesley: “eu nunca perdôo e nunca esqueço”. Wesley respondeu,
dizendo: “Bem, senhor, eu espero então que você nunca peque”. Você está
disposto(a) a ser julgado(a) da mesma forma como julga os outros? Deus não nos
trata da maneira como geralmente tratamos os que nos ofendem. Ele está disposto
a perdoar e a esquecer. E nós também devemos estar. Caso contrário, ficaremos
ligados a quem nos ofende e impedimos Deus de tratar com essa pessoa.
Há muita gente amargurada no seio da
Igreja do Senhor, porque não entendeu o verdadeiro sentido do perdão. Perdoar
não é uma opção; é uma ordenança de Jesus. Aos crentes de Colossos, Paulo
afirmou: “Suportai-vos uns aos outros,
perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem.Assim
como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós” (Cl 3.13).
Oro por você, querido(a) irmã(o), para
que seja verdadeiro(a) seguidor(a) de Jesus, tomando-O como exemplo para sua
vida de crente. Todos nós temos dificuldades em perdoar. O Senhor
Jesus porém, nos capacita para faze-lo, quando nos entregamos a Ele sem
reservas e solicitamos a Sua ajuda. Experimente perdoar como Jesus! Sua vida
será outra!
Com
sinceros votos de bênçãos, seu pastor e amigo. Clóvis