Ter
bom ânimo é ter um espírito focado na fé, esperança e no amor, tudo isto em
Confiança no amor de Deus por nós.
Esse bom ânimo é uno em seu olhar e
sentir, pois, Tiago diz que o homem de ânimo dobre, duplo, não tem bom ânimo,
sendo essa a razão dele ser inconstante em todos os seus caminhos.
Bom ânimo, para Paulo, era poder suportar tudo sem
perder a exultação da esperança; como quando nada tendo, ainda assim se sentia
possuindo tudo; ou quando atentava não para as coisas que se vêem, mas nas que
se não vêem, pois as que se vêem são temporais, e as que se não vêem, são
eternas.
Jesus sempre interrompia os medos com o brado de
“tende bom ânimo”!
Tiago diz que esse ânimo uno, e não dobre, pode ser adquirido mediante a
oração, pois, se alguém pede e não duvida em seu coração, por esse exercício de
fé, de não-dúvida, ele está dando o primeiro passo para um sentir uno. Onde há
fé não há espírito dobre. E onde este está, ali a fé não fez ainda morada.
O fruto de um ânimo uno e que caminha sem dúvida,
embora não saiba nada, sendo este o supremo exercício da confiança como bem
existencial, é que por meio desse único foco, o espírito aprende a sabedoria,
visto que esta é resultado da simplicidade que, sem conflito algum, ouve, vê,
entende, espera, confia, e jamais duvida do amor de Deus.
O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, porém,
seu melhor fruto, é que por ele seu possuidor ganha a serenidade da sabedoria.
Ou seja: um bom ânimo!
Nele,
em Quem só é possível ter bom ânimo,
Reverendo Caio Fábio D´Araújo.
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