terça-feira, 20 de março de 2012

Animo e Sabedoria




Ter bom ânimo é ter um espírito focado na fé, esperança e no amor, tudo isto em Confiança no amor de Deus por nós.

       Esse bom ânimo é uno em seu olhar e sentir, pois, Tiago diz que o homem de ânimo dobre, duplo, não tem bom ânimo, sendo essa a razão dele ser inconstante em todos os seus caminhos.

     Bom ânimo, para Paulo, era poder suportar tudo sem perder a exultação da esperança; como quando nada tendo, ainda assim se sentia possuindo tudo; ou quando atentava não para as coisas que se vêem, mas nas que se não vêem, pois as que se vêem são temporais, e as que se não vêem, são eternas.

     Jesus sempre interrompia os medos com o brado de “tende bom ânimo”!
    Tiago diz que esse ânimo uno, e não dobre, pode ser adquirido mediante a oração, pois, se alguém pede e não duvida em seu coração, por esse exercício de fé, de não-dúvida, ele está dando o primeiro passo para um sentir uno. Onde há fé não há espírito dobre. E onde este está, ali a fé não fez ainda morada.

     O fruto de um ânimo uno e que caminha sem dúvida, embora não saiba nada, sendo este o supremo exercício da confiança como bem existencial, é que por meio desse único foco, o espírito aprende a sabedoria, visto que esta é resultado da simplicidade que, sem conflito algum, ouve, vê, entende, espera, confia, e jamais duvida do amor de Deus.

     O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, porém, seu melhor fruto, é que por ele seu possuidor ganha a serenidade da sabedoria. Ou seja: um bom ânimo!

    Nele, em Quem só é possível ter bom ânimo,

     Reverendo Caio Fábio D´Araújo.

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